Brasileiros, brasileiras e brasileirinhos...

Eu, Sislânia e Anna dividindo o palco... 

Desde que o Igor ficou doente, tenho me aproximado cada vez mais da comunidade brasileira, sem arrependimentos! Sei que há muitos imigrantes que não gostam de ter contato com outros brasileiros, outros preferem ficar só no "vamos marcar alguma coisa" e outros, entretanto, preferem manter a comunidade forte, os vínculos reais e a cultura viva e presente. Esse é o caso da Mônica, da Sislânia, da Cristiane e de tantas outras pessoas que tive o prazer de conhecer. 

Ora aqui, ora ali...

Mas, pelo visto, a árvore tem arrancado suas folhas... :p

Eu estou tentando deixar o blog atualizado toda semana. Tenho conseguido bons resultados, mas isso acaba fazendo com que eu escreva a prestação ou alguns dias antes de postar. Hoje, quando fui dar aquela última lidinha no texto de hoje, percebi que não tinha muito a ver com o que sentia... Para vocês verem que, ora estamos aqui, ora ali... Esse fim de semana foi de expectativas frustadas e veja só o texto que escrevi quinta passada:

"Olha, não querendo me gabar, nem nada, mas tenho andado tão confiante nos meus pequenos! Claro que sempre bate aquela insegurançazinha de saber se estou conseguindo proporcionar boas e valiosas experiências para eles, mas no geral ando bem controlada... nem tenho mais arrancado os cabelos! :p

Dezembro chegou!

E com ele a minha mania de Natal!!! :D Adoro!
Nosso calendário do advento já está afixado na parede para todas as atividades diárias até o dia de Natal. Eba!

Tirei foto depois de termos aberto o primeiro dia... Eita, ansiedade que não me deixa fazer as coisas direito...

Mar, piscina, água...

Quando criança, costumava me vangloriar de meus feitos aquáticos. Lembro-me com detalhes a primeira vez que "mergulhei" e as minhas peripécias na piscina do Sesi. Estranho que nunca tenha aprendido a nadar... Nas aulas de natação (que desisti pouco depois), achava muito difícil alinhar o movimento da cabeça com os das pernas e dos braços.
Acho que não morro afogada, mais porque sei como fazer minha calça de boia do que outra coisa...

Foto: Reprodução (Infelizmente o vídeo que explica tudo não está mais no Youtube...)

Feira do Advento

Quando o Igor estava na escola, no Brasil, eu adorava essa época da chegada do Natal por causa do bazar de natal da escola dele! Claro que era uma trabalheira antes, durante e depois, mas era tão gostoso passar o dia com as crianças num lugar próximo de verde, com outras várias crianças e um clima agradável (falo das pessoas...).
E não é que tivemos tudo isso outro dia???

Feira do Advento na Titirangi Rudolf Steiner School.

Artes...

Arte é uma coisa incrível! Apesar de não saber muito sobre pintura, desenho, música, escultura e afins, tive a oportunidade de ter bastante contato com o cinema de arte e fotografia, por causa do meu pai e do Cineclube do Bexiga, teatro, por causa da minha timidez e da determinação da minha mãe, desenho e poema/texto poético, por causa da minha querida Mara (clique aqui para ver o que ela faz...).

A minha arte, mesmo, não é muita. Eu conto histórias... recito um ou outro poema. Canto horrorosamente mal... :p Mesmo assim, tenho filhos inspirados, como a seguir, nesse ensaio fotográfico que eu e a Anna fizemos com uma linda fada como modelo.

A produtora em ação... :D 

Cada dia melhor...

Pois é, pois é... É como eu digo: no fim do poço tem uma mola, uma mola formada por braços diversos, amigos mil, carinhos, palavras de apoio, auto-confiança e uma dose de confiança na vida. É só chegar lá para ir com tudo para cima!

Halloween 2015

Esse ano foi nosso terceiro Halloween por aqui! E, como no ano passado, esse ano foi bem gostoso e divertido!

E assustador!! :O 

Farsa ou vida?

Às vezes, só às vezes, sinto-me uma farsa. Sabe quando a gente tem a impressão de que falando é uma coisa, mas no vamos-ver é outra?

Digo isso especialmente com relação a ser unschooler. Acho que proporciono tão pouco para minhas crianças, especialmente quando leio os textos das blogueiras que acompanho (uma é homeschooler e a outra é unschooler) e vejo o quanto elas fazem com as crianças delas.

As minhas ficam assim... Descansando... :p 

E ele é oficialmente homeschooler! E pedala...

Tantas coisas acontecendo que esqueci de vir aqui falar que recebemos a autorização do Ministério da Educação para educar o Caio em casa! :)

Caio não é mais um fora da lei...

Festa... e festival!

Dia após dia vamos retomando nossas atividades normais... Os exames e as visitas médicas ainda fazem parte de nossa agenda e a grana ainda é curta, mas tem coisa que custa muito pouco e vale muito, não é mesmo? Esse, na verdade, é meu lema! Quantas coisas houveram que custaram muito e me trouxeram muita alegria? Uma viagem? Talvez... Mas uma viagem mais duranga foi menos aproveitada? Não... claro que não! 

E para provar que a alegria prevalece, no início de outubro tivemos o dia dele! Foi aniversário do Jorge, e as crianças fizeram os presentes e preparamos tudo para um café da manhã em família:

Polvo e dragão de origami by Igor, coruja by Anna e eu, E.T. by Caio. E no canto uma caixa de presentes de nossos amigos de Wellington! :D

Patinhos e mudança

No dia seguinte à volta do Igor à casa, tivemos visita de alguns patinhos, anunciando a chegada definitiva da primavera. Eles comeram, beberam e foram embora.

Crianças assistindo aos patinhos...

Post difícil...

Faz tempo que não escrevo. Nem posso dizer que foi porque não tive tempo (disse isso para o Jorge anteontem, mas é preciso admitir a mim mesma...). Não escrevi porque vim elaborando esse texto dentro de mim com os últimos acontecimentos. Antes de ir para a autorreflexão, vamos às notícias, que sempre são bem-vindas!

Igor assim que chegou em casa, depois de 21 dias de hospital.

Primavera chegou

Aqui na Nova Zelândia, se considera o início das estações no primeiro dia do mês a elas relacionado. Assim, ontem, dia 1.º de setembro, foi o início da primavera para os kiwis e também para o Igor. A adolescência chegou por aqui!
Logo de manhã, ele recebeu os parabéns da enfermeira em nome de todos os funcionários da ala em que ele está, com direito a presente, cartão e cartaz na parede!

O uniforme ficou grande, mas se o Igor continuar crescendo nessa mesma velocidade, logo, logo poderá usá-lo.

Notícias do Igor

Sei que estou sem dar notícias, mas as coisas estão numa bola de neve e, por isso, resolvi fazer este post. Aqui posso contar como está tudo e por que fechamos as arrecadações no Vakinha e no Give a little.
Primeiro de tudo, o Igor já está em tratamento de uma infecção fúngica no pulmão (por Aspergillus) e também tomando antibióticos, porque a biópsia dos ossos das pernas ainda não mostrou resultado. A infecção no osso pode ter sido causada pelo fungo ou por outra bactéria oportunista. Por que oportunista? Porque tanto esse fungo como muitas bactérias que já causaram doenças no Igor geralmente se desenvolvem em pessoas com baixa imunidade. Esse é o caso do Igor, ele tem uma variação genética chamada DGC (Doença Granulomatosa Crônica) que impede que suas células brancas funcionem com normalidade.

O diagnóstico veio quando ele era pituco assim... :) E eu já tirava selfie! Há!

Boas novas

Essa semana foi uma semana muito especial!
Quarta passada comecei no meu novo emprego: sou babá! :D
Estou ajudando uma mãe brasileira com seus gêmeos de 5 meses e sua garotinha de 2 anos. Eles são lindos, uns fofos, me enchem de alegria e espero estar à altura do que minha "chefe" espera.
E para você saber como estamos organizando nosso dia a dia, está assim: trabalho de terça à sexta, 20 horas por semana, e o Jorge trabalha à noite, também 20 horas por semana. Enquanto estou trabalhando, ele fica com as crianças. Enquanto ele trabalha, fico com as crianças.

Agora a gente vai ter dinheiro???

Pensamentos positivos e "auto-empatia"

Depois de ter escrito meu último post, recebi um e-mail da minha mãe, muito fofo, me dando sugestões de como manter a minha positividade em alta.
Primeiramente: mamys, obrigada mais uma vez pelo e-mail!
Depois fiquei pensando que, apesar do meu texto estar meio deprê, a intenção era justamente mostrar que apesar de tudo, estou muito positiva e continuo acreditando que vai dar certo. Não é fácil se manter assim e, claro, tem dias que só solto meu corpo e rezo para chegar à praia, sim. Além disso, gosto de me reconhecer no fundo do poço, porque no meu poço há uma mola que sempre me impulsiona para o alto e avante!

Nem sempre as pedras são empecilhos... Muitas vezes elas nos protegem.

E não é que a esperança é a última que morre?

Desde fevereiro, quando as coisas mudaram de figura (falo um pouco aqui), estou entre altos e baixos, entre desistir e persistir. Infelizmente - Ah, deus! - sou uma pessoa persistente. E como tem sido difícil persistir.
Sabe quando você já fez tudo o que pôde para se manter nadando, já observa a terra à distância, mas simplesmente não tem mais forças para dar a próxima braçada? E, no desespero para sobreviver, vira-se e se deixa levar pelas águas, rezando para que elas te levem à terra almejada? Então. Essa aí boiando sou eu.

Será que eu chego? Será que eu chego?

Ele fez 6 anos!

Isso mesmo! O Caio, aquele bebê, já tem 6 anos!!

Formatura e busca por emprego

Claro que você já deve estar sabendo, mas o Jorge se formou! Iupiiii!!!!

Jorge na apresentação final de seu trabalho.

Dia da Rainha? A gente vê por aqui!

Aqui na Nova Zelândia tem um feriado nacional chamado Aniversário da Rainha ou Dia da Rainha. É comemorado no começo do mês de junho, mais exatamente na primeira segunda-feira do mês.

Este ano o dia caiu em primeiro de junho e nós fomos ver o que rolava nessa festa... Mas, antes, paradinha no espelho d'água do waterfront. 

Estava um calor de rachar e... não... péra... Junho é inverno! E mesmo assim a Anna foi lá molhar os pezinhos. Ô coragem!

E o inverno chegou...

Antes do inverno chegar nós fomos a um parque nos despedir do sol... Não que o inverno daqui não tenha sol, não é isso, mas o tempo é bem friozinho... E entre o dia e a noite a temperatura cai pra caramba! Se não fossem os meus quatro pares de meia, não sei se aguentaria! :p

Quando ter uma menina me fez pensar mais nas questões de gênero...

Eu sempre me considerei feminista. Meu primeiro poema, aos 8 anos, tinha cunho feminista. Minha mãe era feminista e ia aos encontros da União de Mulheres, em São Paulo. Até conheci a Amelinha.
Mas então no parto da Anna algo se acendeu em mim. Algo diferente, uma nova forma de pensar e ver o mundo. Me redescobri feminista, reconheci meu discurso machista. Me vi leoa.

Graurrrr....

Aniversários lá e cá...

Como disse na última mensagem, alguns queridos nos ligam para que participemos das festas... Já "fomos" a aniversários, café de dia das mães, chá de bebê...
Para "irmos", o fuso horário ajuda, porque enquanto aqui é de manhã, no Brasil é de tarde e conseguimos participar das festas. O contrário, entretanto, não é possível, a não ser que comemoremos de manhã (sei lá, acho meio estranho comer bolo de aniversário antes do almoço... hehehe).

Acho que pra eles (e principalmente pra Anna), tudo bem comer bolo antes, durante e depois do almoço!

Saudade de quem você não viu, amor por quem você não conhece...

A parte mais difícil para mim de viver no exterior é, definitivamente, estar longe das pessoas que amo.
A falta de dinheiro é difícil. A falta de perspectiva é difícil. A dificuldade de se encaixar num ambiente novo é significativa.
Mas nada é mais difícil que querer abraçar alguém e não poder.
Essa semana meu sobrinho nasceu. Soube por uma mensagem da minha irmã. Chorei.
De alegria, de emoção, de tristeza. Como queria estar lá. Como queria abraçá-la. Como queria sentir o cheirinho do meu sobrinho.
Fiquei esperando o dia que conseguiria falar com minha irmã pelo Skype, finalmente conhecer o serzinho que não conhecia e já amava! Deus, como isso é possível?

Lulu - Lupe e Luca!

Passeio com o papai... e com a mamãe!

Como disse no post anterior, o Jorge de vez em quando (porque ele está na escola 7x7 e trabalhando à noite, até às 23h), pega as crianças para dar uns rolês e eu fico em casa, enfiada no computador... Nas fotos a seguir eles foram à Takapuna. Foi a primeira praia que nos recebeu quando chegamos aqui na Terra Média.

Ah, belezura... 

Ahhh...!!!! :O

Passeiozinhos - porque ninguém é de ferro...

Estou com muito trabalho. Muito mesmo. Emendo um no outro e todos com prazos curtíssimos e pagamento idem (gente, o que houve com o mercado editorial, hein?). Assim a vida também fica pouca... As crianças ficam a maior parte do tempo em casa e eu fico no computador. 

Claro que não é assim que idealizei minha vida. Claro que quando vim pra cá, desescolarizada, achei que fosse curtir muito o país com as crianças, aprender muito. Entretanto, a parte chata da vida - as contas - estão em todo canto do mundo e por isso preciso dar uma arrancada no trabalho.

Mas vez ou outra consigo dar uma fugidinha com as crianças. Primeiro porque sei que elas precisam. Segundo, preciso me sentir um pouco melhor. Uma mãe menos distante...

Correndo na grama no parquinho perto de casa...

"A mãe só briga!"

Pois é... Ouço isso to-dos os di-as! E é difícil para eu aceitar essa afirmação como verdade.
Já assumi aqui várias vezes que preciso melhorar (e muito) minha violência e autoritarismo e um dos meus hobbies há um bom tempo tem sido ler sobre educação positiva, criação com apego, comunicação não violenta etc. Tudo nessa linha de tentar melhorar esse meu lado do qual não gosto (mas aceito, porque me reconheço como falha e, por isso, perfeita como todo ser humano, cheio de problemas e esforços para mudar -- ou não, já dizia Caetano...).

Eu tô brava, hein?

Encontros

Temos um novo guest em casa! Um ex-colega de classe (fizemos inglês juntos no Brasil) está aqui com a gente por um período, enquanto estuda inglês e curte a Nova Zelândia.
Preciso dizer que as crianças adoraram?
E elas adoram, principalmente, mostrar suas descobertas para alguém mais empolgadinho que eu.
Mas verdade seja dita: eu adoro as descobertas deles! Fico toda coruja, mostrando pra todo mundo o que meus pimpolhos andam aprontando... Quer ver? Cá vai uma das últimas experiências:

Essa experiência aconteceu no quarto do hóspede, veja só! Dá para sacar o que é? Talvez a próxima foto dê uma dica mais fácil...

Pequenas alegrias, grandes gentilezas

Ontem foi um dia normal, mas muito feliz...
Tudo começou como um dia comum, igual a tantos outros. Crianças discutindo, beliscando, gritando, lutando por espaço... Mas não sei dizer bem por quê, só sei que eu estava vendo com olhos de arco-íris. Estava tranquila, não me sentia exausta em ajudá-los a resolver algum conflito pela 1.345.287ª vez.
Então o Igor aceitou um convite para ir brincar na casa dos amigos e eu aproveitei que ele ia sair e fui ao mercado com os dois menores. Assim ninguém chora porque um saiu e ele/a não...
Fomos caminhando e durante o caminho eu estava leve e feliz. Vê-los parar para ver pedrinhas, folhinhas e passarinhos mortos (ô, dó!) não estava sendo um empecilho para mim.

Viajar/Imigrar com crianças - A missão

Continuando a reflexão do post anterior, sobre como me sinto morando aqui no exterior com meus pimpolhos, ainda gostaria de dizer que quando vejo aquelas reportagens sobre pessoas que largaram tudo para dar a volta ao mundo com 500 reais no bolso, ou aqueles anúncios de "precisamos de você, que gosta de ajudar as pessoas e viajar", com vagas para trabalho voluntário em diversos lugares do globo, confesso que fico com invejinha dessas pessoas livres, leves e soltas, que podem se candidatar para uma vaga de voluntário ou sair por aí, sem dar maiores satisfações ou ficar pensando sobre pessoinhas lindas que dependem delas...

Olha os meus tranqueirinhas aí, gente! :p

Viajar/Imigrar com crianças

Definitivamente não é fácil viajar ou morar em outro país com crianças...

Pausa para pôr um tênis perdido é sempre necessária...

Mas também não acho que seja fácil viajar ou morar em outro país sozinha. Cada uma dessas maneiras tem suas peculiaridades, seus problemas e suas alegrias.

Páscoa chegou! E passou...

E a Páscoa chegou aqui na NZ também!
Claro que aqui não tem aquela super-produção do Brasil, com supermercados abarrotados de ovos de várias marcas, tamanhos, sabores, cores e, principalmente, valores... Sem contar aquele túnel, paraíso de qualquer criança! Não vi isso por aqui. Então meus filhos também não viram e, portanto, ficaram muito felizes com o que o Sr. Coelho trouxe. A única dificuldade, para mim, foi acordar às 7h num domingo de ares frios pela manhã...
Mas eu adoro caçar coisas. E como também não sabia onde estavam escondidos os ovos, foi emocionante encontrá-los (na verdade, eram coelhinhos...)! Eita, eu cresço, mas continuo adorando essas magias todas!
Com vocês, a nossa Páscoa:

Descendo para o quintal dos fundos.

Pratica, criançada, pratica...

Eu não sei se eu já comentei aqui, mas li um livro chamado Outliers, que abre a discussão sobre a meritocracia, a "sorte", o "dom" etc. Em um momento do livro o autor afirma que todas as pessoas consideradas muito boas em algo (seja qual for a área) precisaram antes praticar cerca de 10 mil horas. E ele praticamente conclui que se qualquer um apaixonado ficar 10 mil horas praticando será um gênio naquela área.

Adotamos essa marca para incentivar as crianças a não desistir (e nos incentivar, também)! Às vezes falamos: faltam só umas 9 mil horas, você consegue! :p

Documentário sobre unschooling

Essa semana duas pessoas diferentes me mandaram notícias sobre um documentário chamado Ser e vir a ser. Uma delas pode ser lida aqui. Assisti ao trailer e fiquei encantada... Olha aí embaixo:

Parece um filme bastante respeitoso, né? O interessante que eu achei foi que a cineasta entrevistou famílias na Alemanha também, onde o homeschooling (e, portanto, o unschooling) é ilegal.

Unschoolling / Desescolarização -- Afinal, o que é isso?

Nos anos 1970 Ivan Illich, um filósofo austríaco, publicou um livro chamado em português de "Sociedade sem escolas". Em outras línguas, entretanto, o termo original (que não achei qual é) já trazia a ideia de "desescolarizar", adotado atualmente em português.
Entretanto, em inglês usamos unschooling, não-escola.

Uma língua pra esse tanto de termo! Vamos à prática! :)

É claro que a palavra tem um forte poder na nossa sociedade letrada, mas eu acredito que mais forte do que a palavra na sociedade é a palavra dentro de nós. E, para mim, o que é desescolarizar meus filhos?

Passeios e seus custos

Sabe uma das coisas que eu mais gosto daqui? Não é preciso muito dinheiro para se divertir. Mas ainda precisa de um pouco... hahaha

Outro dia fomos num parque ver pipas gigantes.

Aprendendo coisas novas...

Eu disse aqui que o Igor está acompanhando o Manual do Mundo, né? Então vira e mexe experiências e receitas novas aparecem por aqui...

Uma bem bonita (e não tão gostosa porque eu não gosto de gelatina) foi a gelatina de arco-íris. Pena não termos a forma de silicone para desenformá-la de forma perfeita... Ela se quebrou! :'( O Igor ficou bem chateado, mas olha só como ficou lindona:

First Brazilian Day in Auckland

Escrevi esse texto abaixo dia 1º de março! Dia 1º! E só agora vou postá-lo... Que vergoooonha! hahahaha
É... Acho que não vou conseguir ser assídua como gostaria com o blog. Não tem muito jeito... Já tenho conseguido com o canal de contar histórias, o que é um marco! :p
Mas vamos ao que interessa! Vocês acreditam que aconteceu o primeiro Brazilian Day Festival aqui em Auckland? Êeeeehhh!

Olha a gente chegando no Festival! :D

Na vida real são outros quinhentos...

Estava pensando novamente nessa questão da conexão de que falei aqui e cheguei à conclusão de que não fui muito clara... O que eu sinto com relação a essa minha falta de conexão é que talvez ouvir relatos me faça sentir que a conexão perfeita com os filhos é muito poética, muito romântica, e que o dia a dia estaria mais para um realismo, mesmo...

Ah, meu Deus, a realidade!!! Ela vai nos pegar!!!!

Homeschooling no Brasil

Uma amiga me enviou o link dessa reportagem, que fala sobre algumas famílias homeschoolers no Brasil, ou seja, famílias que educam os filhos em casa.
O texto é claro ao afirmar que não há uma legislação para o caso e que vai depender muito da interpretação do juiz, mas como há uma associação e os números estão crescendo (e também tem aquele projeto de lei que está na câmara, arquivado, mas vai que sai, né?), acredito que em breve isso começará a fazer parte da burocracia educacional do nosso país. O que seria bem bacana. :D

Ninguém ensinou formalmente, mas a Anna está arrasando nas pessoinhas!

Desescolarização e socialização

Em 2013 escrevi um texto falando um pouco sobre a socialização dos meninos, como eles se enturmaram rapidamente com os meninos da rua da casa em que estávamos e tal... Continuo com a mesma ideia: eles são ótimos socialmente! (Mãe coruja mode on)

Esse fim de semana fomos ao nosso terceiro acampamento de unschoolers! Meu deus, como o tempo passa! :D

Se quiser relembrar, tem um texto sobre o primeiro acampamento aqui, e sobre o segundo acampamento aqui. 

Nossa pequena comunidade em Foxton Beach. 

O lado bom do mau momento

Uma das coisas que mais me incomoda no Facebook (tirando a falta de educação, que reina soberana), é o recorte "vida perfeita" que vejo ali. Pessoas de férias, famílias felizes, paisagens lindas. Vez ou outra tem uma realidade, alguém pedindo socorro, alguém se sentindo só, essas coisas... Porque, afinal, a vida é o lado bom e o lado ruim.
Então eu tive a mesma sensação com os últimos posts... Como se o Natal e o Ano Novo tivessem trazido uma áurea de amor, paz, união e fraternidade (sinos tocam)... Epa! (barulho de disco parando de tocar bruscamente) Não é bem assim!
Não quero que pensem que a minha vida é perfeita, um mar de rosas. Claro que se eu for somar os eventos, tirar os nove fora, vai sobrar mais coisa boa (até porque eu acho que faz bem para mim guardar o lado bom da vida). Só que também é necessário reconhecer os lados ruins, porque são eles, no fim, que vão me obrigar a mudar, a pensar, a localizar a minha potência ou me pôr de frente com a minha total incompetência...

Se até o palhaço chora...

"Formalizando" o aprendizado

Finalmente, depois de muita enrolação, conseguimos terminar o documento para o Ministério da Educação (sobre o qual comento aqui). Pois é, pois é... praticamente quatro (isso mesmo: QUA-TRO) meses depois! Primeiro eu fiquei pensando por que, raios, eu enrolei tanto para fazer esse negócio... Acho que pode ter sido o fato de eu querer estar cada vez mais fora da caixa. E uma burocracia como essa, invariavelmente, me leva para dentro do esquema (que, cá entre nós, é bem bacana e flexível até! Comparando com o Brasil ou a Alemanha, por exemplo, é tudo de bom!).
O que tem acontecido aqui dentro que me faz ter essa reação a um simples documento?
Cheguei até a pensar que meu coração está um tanto quanto anarquista... hahaha

Tempo livre? Sim!

Finalmente consegui editar e postar o vídeo que prometi aqui porque... porque... tcharam: estou com tempo livre!
Antes de contar por que estou com tempo livre, vou postar o vídeo, né? Ficou longo... 12 minutos! Então as únicas pessoas obrigadas a ver até o final são as avós, ok?

Natal, Ano Novo e começo de ano

Dia 25 foi o dia de abrir os presentes! :)

Calendário do Advento: 22º, 23º e 24º Dias

Enfim, vamos para as últimas atividades do Calendário do Advento 2014! :D

Calendário do Advento: 19º, 20º e 21º Dias

Essa atividade foi engraçada! Quer dizer, a atividade em si, não, mas o meu processo mental de lidar com ela.

Calendário do Advento: 16º, 17º e 18º Dias

As atividades dos 16º e 17º dias eram conjugadas e resultaram num produto final bem cute...