quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Calendário do Advento: 10º, 11º e 12º Dias

Para variar, eu não consigo me dedicar ao blog como gostaria... Fico devendo vídeos, fatos, comentários... um desastre! E agora veio a preguiça mor de escrever um post para cada atividade do calendário do advento. Por isso, agora vem tudo em promoção! Clique em um, leve três! :) Olha que maravilha!

domingo, 21 de dezembro de 2014

Calendário do Advento: 8º e 9º dias

A oitava atividade, na verdade, foi uma preparação para a nona... Mas depois percebi que foi maldade fazê-los decorar tudo de um dia para o outro. Ano que vem eu melhoro esses intervalos entre as atividades interligadas. :p


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Calendário do Advento: 7º Dia

7ª atividade: Ir a um concerto de Natal em Avondale Town Centre (Under the Spider) às 6.30pm
Sair de novo! Iuhuuu!!
Pegamos o trem e fomos para Avondale, nessa tal de Spider.
Primeiro eu pesquisei o que era isso, por que tem esse nome e tal. Aí descobri que o pessoal de Avondale fez uma escultura gigante de aranha para homenagear uma espécie de aranha que tem aqui na Nova Zelândia, estrela principal do filme Aracnofobia. Como tudo o que tem aqui, essa aranha, apesar de grande, não é venenosa e, por isso, foi a escolhida para o filme.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Calendário do Advento: 6º Dia

Eu gosto das atividades que precisamos fazer em casa, mas as que precisamos sair fazem meus olhinhos brilhar! Sei lá, parece que ligo as minhas crianças a um sentimento comum em muitas outras pessoas, como se as estivesse incluindo na nossa sociedade, assim, materialmente falando. Deu pra entender? Não, então deixa pra lá e vamos às fotos, que são inúmeras e mostram bem como desenvolvemos a sexta atividade do calendário do advento. :)

Calendário do Advento: 5º Dia

Outra atividade que foi resgatada pelo calendário do advento e é bacana de se brincar (eu até já tinha comentado aqui): massinha! E o mais legal foi que eu cacei na internet uma massinha que eu pudesse fazer com os pimpolhos... Infelizmente eu fui lá fazer a dita cuja e ninguém se aproximou muito a fim de colaborar. Tudo bem, tudo bem... Mas depois que ficaram prontas eles se animaram...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Calendário do Advento: 4º Dia

A atividade do quarto dia tinha um caráter mais natalino, já que levava as crianças a ter empatia com outras crianças que não tivessem brinquedos e tal... Porque eu acho essa época bem consumista e aqui em casa seguimos a linha de consumo também (talvez menos que em outras famílias, mas é que temos um padrão de consumo meio diferenciado, mesmo...). Então achei que seria legal pensar nos outros, dividir etc.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Calendário do Advento: 1º dia

Antes de falar como foi a primeira atividade, quero falar um pouco como está sendo para mim direcionar as atividades propostas. Primeiro, minha eterna admiração aos pais homeschoolers, porque, ó, não é mole, não! Você tem de ficar organizando o bagulho, dando suporte, materiais, apoio, para a atividade sair como planejada. Definitivamente eu percebi que não sirvo para ser homeschooler, é muita dedicação!

Calendário do advento

Esse ano decidi criar uma tradição familiar para o Natal e bolei atividades para fazermos conforme vai chegando o grande dia. Isso se chama calendário do advento. Começa dia primeiro de dezembro e acaba, claro, dia 24 (tem algumas pessoas que vão até o dia 25, mas eu achei que parar na véspera de Natal é mais bacana). 
Na internet tem vários exemplos cutes, fofos, mães-prendadas-que-deveriam-abrir-um-ateliê. Eu sou mais prática e tendo a não caprichar muito quando o prazo urge. Funciona, mas não fica assim uma belezura para postar no Pinterest... hehehe

O que ou como?

Semana passada fiquei refletindo sobre uma pergunta que o Igor me fez. Ele me perguntou assim: "Mãe, como você faz para encontrar na internet um nome de um filme do qual você não se lembra?".
Sei que não foi a primeira vez que ele me perguntou "como", mas foi a primeira vez que eu senti que ele queria realmente saber do processo e não do resultado final. Vou dar um outro exemplo. Digamos que ele me perguntasse: "Mãe, como eu faço uma bolha de sabão grande?". Eu vou entender que ele quer saber os passos, objetivamente, e não a minha experiência com o processo. Agora, se ele quisesse chegar a essa experiência, eu acho que ele perguntaria assim: "Mãe, o que eu preciso fazer para ter uma bolha de sabão grande?".

Alfabetização e a desescolarização por aqui...

Antes de mais nada, devo explicar por que demorei tanto para escrever. O principal motivo foi que o Caio e o Igor estavam brincando de jogar almofada um no outro e, de repente... POF! A almofada bateu numa garrafa d'água que estava do lado do computador que caiu e molhou meu lindo amiguinho de todas as horas. Conclusão: algumas teclas estão doidinhas da silva e é horrível digitar lá. Tive de adaptar o tablet como teclado, apenas para terminar um trabalho, porque digitar no tablet é pedir para ficar com tendinite (não dá para apoiar as mãos, pois é touch...).
Um "Angelo" me emprestou um notebook para eu poder continuar trabalhando e, depois de entregar mais uma fase de um novo trabalho... voilà! Aqui estou, cheinha de novidades para contar!

Calendário do Advento: 3º Dia

No fim, a árvore de Natal ficou totalmente pintada e pôde secar durante a noite, porque no dia seguinte a missão era:

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

24 horas - não é suficiente, mas dá pro gasto...

Eu tenho aprendido muito... Sempre aprendi, claro, e espero continuar aprendendo (é tão bom perceber que a gente, no fundo, não sabe nada de nada e precisa aprender, aprender e aprender...). Mas ultimamente ando aprendendo umas coisas bem legais (há!). Um tantão por causa dos meus lindos e das escolhas que tenho feito por eles, outro tanto por causa do dia a dia aqui.

Igor quis tirar uma foto com a blusa do pai. Daqui a pouco vai estar pequena! :D

Ironia

Quando eu estava na faculdade, eu fiz um trabalho sobre ironia em literatura alemã. O seminário foi, como não podia deixar de ser, bem irônico e eu adorei o tema, o trabalho, meus colegas de grupo. É uma daquelas coisas que eu olho com orgulho por ter feito. Sem contar que entrei em contato com Schlegel, a quem desconhecia (até comprei dois livros dele na época, de tão apaixonada que fiquei... hehehe).
Pois bem, voltando aos nossos dias, uma das coisas que me desagrada na maioria das escolas é a necessidade de se permanecer sentado a maior parte do tempo. Tanto que quando saí em busca de escolas para o Caio (e depois para a Anna), um dos critérios de exclusão era a presença ou não de mesinhas e cadeiras (estou falando de um bebê e uma criança de 3 anos, veja bem!). Imagina quantas eu excluí por causa desse mobiliário...

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Organizando a bagunça por aqui...

Aqui na Nova Zelândia você não pode ser unschooler declarado, mas o governo tem uma lei que defende que famílias eduquem em casa, com ou sem o auxílio do governo.  Para usar essa lei as famílias precisam pedir autorização para o Ministério da Educação por meio de um relatório completo de como você pretende educar sua ou suas crianças.
Esse relatório pode até conter todas as suas crenças com relação à educação e a como seu filho ou filha vai aprender (e essa descrição pode se casar com as características do unschooling), mas você não pode simplesmente dizer "vou deixar meu filho ou filha me mostrar como quer aprender". Quer dizer, até pode dizer isso, mas as chances de o governo lhe dar a autorização caem drasticamente, pois essa frase está no manual como não adequada... ;) Fica a dica! hahahaha

Esperar é preciso...

Eu estava bem ansiosa com a saída da Anna das fraldas. Já tinha tentado deixá-la sem fralda algumas vezes, mas desde que nos mudamos, voltei atrás por causa do carpete. Limpar xixi no carpete n vezes ao dia não estava nos meus planos.

Anna tomando banho de roupa na varanda e o Caio horrorizado com a invenção da irmã. Melhor que xixi na roupa, diz aí, Anna!

sábado, 1 de novembro de 2014

Happy Halloween!


Ano passado o nosso Halloween foi um fiasco, lembram-se? Mas mesmo assim o Caio estava ansiosíssimo para a chegada desse dia e eu não sei explicar por quê. Talvez seja influência dos filmes que ele viu (ele comentou do E.T. e de um outro que me esqueci), talvez tenha sido a decepção com a festa do ano passado... Enfim... Sei que eu torci muito para fazer um tempo bom e eles poderem sair fantasiados. E para garantir o mínimo de divertimento, convidei os monstrengos para virem aqui em casa para fazermos uma festinha. Assim, mesmo se chovesse, garantiria diversão para todos.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Sem internet e... com tempo!

Meninos limpando o quintal.
Desde que viemos para a nova casa estávamos sem internet. Acho que foram umas 3 semanas... No início foi uma sensação estranha, de "vazio", que rapidamente foi preenchida com um milhão de afazeres na nova casa, com as crianças e com o trabalho, que não para... O lado bom foi que entreguei os trabalhos todos no prazo (sim, preciso rever minha relação on-line imediatamente), o lado ruim foi que deixei de fazer as aulas de filosofia e de conversar com várias pessoas que converso frequentemente, e isso me fez uma falta danada!
Crianças ajudando a pôr ordem nos brinquedos... ou brincando??? :p

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Nossa nova casa

Finalmente as coisas estão ficando com uma carinha mais permanente. Ai, meu coraçãozinho já não estava mais aguentando responder "não sei", quando me perguntavam sobre o dia de amanhã.
Hoje chegou a carta do hospital dizendo que não, o Igor não tem tuberculose. Mandei para a imigração e espero que em poucos dias (o ideal seria até o fim dessa semana, pois o endereço da minha amiga que eu dei, em Wellington, em breve não será mais dela! Ela está de mudança...!) tenhamos a resposta afirmativa. Claro que pode ser negativa também, mas não teria sentido algum, já que o medo do governo é com relação a tuberculose.

Perda de controle e a volta ao controle

Anteontem eu fiquei muito brava com o Caio; gritei com ele. Em seguida, respirei, pedi desculpas e tudo o mais, mas é claro que eu preferiria ter tido um maior autocontrole.
Fiquei pensando no motivo que me fez perder as estribeiras: mais uma vez o tema foi "comida". Eu tinha feito um suco de beterraba com maçã e dei uma "xicrinha" de café para cada um. Para provar que eu sou uma mãe má, mas nem tanto, o Igor tomou duas e disse que estava bom. A Anna também tomou tudo e pediu mais. Agora, o Caio... bem, ele ficou fazendo cara de nojo, voz chorosa, como se aquilo fosse uma colher de óleo de bacalhau.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Matéria sobre desescolarização

Ontem eu li esta matéria e a achei bem completa. Vale a pena ler, caso você ainda não esteja muito familiarizado com a desescolarização. Não que eu esteja assim super numa boa, né? hahahaha
Por aqui, o Igor e o Caio não têm nenhum grande projeto... Quer dizer, até têm, mas não são pró-ativos como o Biel Baum (ou será que estou com síndrome da grama do vizinho?).
O tempo do Igor tem sido dedicado a me ajudar a caçar coisas no Trade Me, para mobiliarmos nossa casa (já temos máquina de lavar, duas prateleiras, uma desk, panelas, pratos, uma cama de solteiro e um sofá!), e a concluir uma história em quadrinhos que ele está elaborando em inglês. Então é o dia todo reformulando frases, caçando significados no google translate e estudando formas de desenhar. Pensando bem, é um grande projeto, né?

1 ano de NZ

Pois é! Hoje faz um ano que aportamos na Terra Média!
Não sabíamos o que queríamos, mas sabíamos o que não queríamos: ficar estagnados. E voilà! Partimos para uma aventura. 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Notícias de nós

Nós ainda estamos morando na casa de uma família brasileira, mas nossos dias por aqui estão contados… Por isso, estávamos procurando casa para alugar. Encontramos uma pertinho da Thaís (ai, que coisa chata, ter de vê-los toda semana!! hahaha). Nós nos damos muito bem com eles; são uns fofos! Sem contar que eles têm um gosto culinário muito parecido com o meu. Nesse fim de semana, por exemplo, fomos experimentar o Velvet Burger, que eles disseram que era muito bom. E não é que o lugar é muito bom, mesmo? Se eu tivesse de escolher entre Velvet e Burger Fuel, ia ser um páreo duro. Ainda bem que podemos ficar com os dois!
Ah, só de vez em quando, pois a conta ficou bem salgada...
O ambiente também é bem agradável...

Lutar contra o sistema

Há certo tempo eu vi este vídeo no TED Talk, em que Manal al-Sharif quebra o tabu de dirigir na Arábia Saudita. Lá não há uma lei que proíba as mulheres de dirigir (e isso ela explica no vídeo), mas nenhuma mulher ousava dirigir por um tipo de convenção social-religiosa. E, a duras penas, ela quebra o tabu dirigindo e incentivando outras mulheres a fazer o mesmo ao postar um vídeo na internet. Não foi um caminho fácil para ela, que foi presa, teve o irmão preso e o pai teve de ouvir, durante o sermão na igreja (mesquita? Sei lá…), que as mulheres que dirigiam eram prostitutas. Além, é claro, de meninos na escola terem batido em seu filho.

domingo, 31 de agosto de 2014

Ficar em casa

Eu e as crianças estamos, nas últimas semanas, sem sair muito de casa. Primeiro porque estamos morando em um lugar um pouco afastado, com ônibus de hora em hora (ou seja, perdeu um, só daqui a uma hora… ou caminhar 45 minutos para pegar o outro, ou seja, melhor esperar a próxima hora, mesmo…); segundo, porque, de certa forma, até que tenho me sentido bem em casa. Eu sinto falta, sim, de sair com as crianças, mas acho que é mais por elas do que por mim. Sinto que elas precisam brincar com outras crianças, como já devo ter dito aqui, mas se fosse pensar só em mim, acho que tudo bem eu ficar enfurnada em casa o dia todo… hahaha

domingo, 17 de agosto de 2014

E a convivência…

A Lia, querida, me mandou um e-mail pedindo que eu escrevesse um texto sobre as relações entre as crianças, quando há empurrões, brigas, uso da força (seja fisicamente, seja no grito), exclusão etc. Ela disse achar o mundo infantil bem "selvagem" e gostaria de saber como as minhas crianças são tratadas nessa selva… Pois bem… Eu não me sinto uma pessoa muito "letrada" nesse tema para escrever com propriedade, mas vou escrever um texto bem pessoal e espero dar conta da reflexão que ela me propõe.
Então… já ouvi muitas vezes essa expressão de que "crianças são más por natureza", são egoístas, são impulsivas e violentas. Ora eu concordo com ela, ora eu discordo.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Coragem

Em geral, quando eu digo para as pessoas que eu e o Jorge vendemos o que tínhamos (nossas dívidas com o apê -- que bom que dá para vender dívida, né?) e viemos para cá e estamos ficando, ouço: "Nossa, que coragem!", "Queria ter essa coragem!", "Ah, se eu fosse corajosa como você...". E eu escrevi há certo tempo que o que eu sentia não era coragem, mas era medo do que eu já tinha vivido (no caso do parto). E hoje ainda acho que seja medo, não do que vivi (a escola não é um trauma, por exemplo, nem viver no Brasil, nem trabalhar em editora, nem nada...), mas medo de não ser feliz.
Sim, isso mesmo. Medo de achar que se eu não fizer algo diferente, que me alimente a alma, eu vou ser infeliz.

domingo, 3 de agosto de 2014

A escola perfeita

Eu sei, eu sei... Só estou brincando! Não, não existe escola perfeita, porque não existe nada perfeito nessa vida. Mas eu fico imaginando como seria a escola perfeita para mim...
Ela seria um prédio? Sim, também, mas com varandas grandes se ficasse num lugar quente e com uma área grande perto de uma lareira se ficasse num lugar frio. Ela também teria pomar, horta e jardim. Ela teria muito espaço externo e muito espaço interno também, mas os espaços internos não teriam portas intransponíveis, nem mesas nem cadeiras. Mesas ficariam nos laboratórios e na cozinha apenas. Teria uma biblioteca bem bacana, com um monte de almofadas no chão.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Urso adormecido

Quando eu era mais nova eu vi um filme (com aquele lindo do Brad Pitt), que não me lembro o nome (só pra variar...) que ele falava algo como: "meu urso está adormecido" quando alguém perguntava se ele tinha superado a morte do irmão etc. e tal. (Acho que era esse o enredo.) Daí que eu adotei isso pra mim e virava e mexia escrevia nos meus diários que meu urso estava adormecido. Eu me sinto assim quando não necessariamente superei alguma situação, mas quando estou conseguindo conviver com ela.
Pois bem, estou convivendo com a ideia de o processo do Igor ainda estar rolando na imigração e com a minha dificuldade em aprender inglês. Mas para ele dormir, levou um tempo... e foi muito difícil. Vamos a la Jack, por partes...
Não tinha nenhuma foto recente pra pôr, então pus eu tirando catota para dar uma animada em quem vai ler este post chaaaaaaato... :)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Auckland, despedida da vó Bel e baixo-astral (tudo junto e misturado)

Continuávamos esperando a resposta da imigração, mas enquanto isso a minha mãe estava aqui!! Então decidimos alugar um carro para apresentar um pouco do que conhecemos de Auckland para ela.
Uma noite fomos dar tchau para aquelas muchachas que tinham se hospedado lá em casa. Elas continuariam a viagem pelo mundo dois dias depois, seguindo para a Austrália.
Natália e seu jeitinho de menina...

14º Dia: Bye-bye campervan, olá casa-de-rico!

Pois é... A viagem na campervan acabou. Dormimos uma última noite nela lá na garagem da Thaís e do Angelo e seguimos para a nossa casa-de-rico por 18 dias.
Nas palavras do Igor:

01/07/14 Terça-feira
Hoje nós chegamos em Auckland, e estamos na casa da Thais! E eu, a Melissa, o João e o José jogamos Mineckraft no Xbox deles! É muito legal!!!

02/07/14 Quarta-feira
Hoje foi o nosso último dia de viagem na Campervan. E agora nós estamos em uma casa aqui em Auckland! Ela é gigante, tem dois andares, quatro banheiros e quatro quartos!!! É bem legal!! E eu também comprei um LEGO do LEGO MOVIE!

Igor e seu Lego novo.
O primeiro jantar na casa-de-rico.

sábado, 19 de julho de 2014

13º Dia: Estrada...

Saindo de Whangamata iríamos para Auckland, mas liguei na delegacia de Rotorua para ver se alguém havia encontrado a bolsinha da minha mãe e... adivinha? Encontraram!
Então pegamos a estrada para Rotorua.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

12º Dia: Whangamata e 5 anos do Caio!

30/06/14 Segunda-feira 

Hoje nós chegamos em Whangamata! E hoje foi o aniversário do Caio!! Ele fez 5 anos, e nós fizemos a festa na Campervan! Foi mega legal!!

Pois é, pois é... Meu menino mais novo (porque eu tenho o mais novo e o mais velho) fez 5 anos, já!!! :) Preciso dizer que ele está cada dia mais lindamente irresistível?
Caio e o bolo de chocolate que ele escolheu... :)

11º Dia: Tauranga

E saímos de Hamilton com sentido Tauranga. O Igor tinha incluído Tauranga no nosso trajeto porque um amigo (aquele brasileiro de quem eu comentei aqui) disse que se ele fosse escolher uma cidade para morar, essa cidade seria Tauranga.
A primeira impressão realmente foi ó-ti-ma, né, Igor?

29/06/14 Domingo 

Hoje nós chegamos em Tauranga!! É uma cidade bem bonita porque ela é cercada de praias!! Hoje nós fomos em uma montanha, e pra ver tudo lá de cima!! E tinha uns caras pulando de asa delta!!

Como chegamos cedo de Hamilton (fugimos! rs), deu para parar no camping e aproveitar para passear...
Já cheguei gostando da calçada. Olha que bonita! 

terça-feira, 15 de julho de 2014

9º e 10º dias: Hamilton, nada a declarar...

27/06/14 Sexta-feira 
Hoje nós só ficamos dentro da Campervan porque choveu o dia inteiro!!! Nós não vimos nada hoje! Ou em inglês: I'm bored!! Ah, e hoje nós chegamos em Hamilton! (hehe… eu tinha esquecido de falar que nós chegamos em Hamilton!)

28/06/14 Sábado

Hoje nós fizemos bastante coisa para compensar ontem! Na verdade, nós só fomos até o centro da cidade e fomos até um lago que tinha um parquinho, eu disse que nós fizemos muita coisa porque nós andamos mais de 6km!

domingo, 13 de julho de 2014

7º e 8º dias: Mudança de planos e Rotorua

Na programação do Igor, nós iríamos de Taupo para o Monte Ruapehu, ver a neve. Mas ao olhar os mapas nos tocamos de que o Monte tinha ficado para trás. Como ainda estávamos traumatizados com a Clotilde (o GPS), decidimos cortar a neve do trajeto. Mas perguntando lá no centro de informações de Taupo a moça falou que nem valeria a pena irmos, pois não estava com neve, ainda…
Preciso dizer que o Igor ficou chateado com essa história? Pois é, foi difícil conversar com ele, refazer os planos… No fim decidimos que de Taupo iríamos para Rotorua direto.
E lá fomos nós.
Nas palavras do Igor:
25/06/14 Quarta-feira
Agora estamos em Rotorua! E como sempre o cheiro de ovo cozido!!

quinta-feira, 10 de julho de 2014

6º dia: Taupo e a chuva

24/06/14 Terça-feira 
Chegamos em Taupo!! Foi uma viajem bem longa!! Demorou três horas para chegar aqui!!

E bota longa nisso! Como disse, a Clotilde (o GPS) maltratou da gente.
Felizmente o dono do camping ground ainda estava acordado (já passava das 21h) e nos atendeu. Dormi feito pedra e no dia seguinte visitamos o centrinho da cidade, que cercava um lago.


O lago cheio de barcos estacionados.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

4º e 5º dias: Estrada, aí vamos nós!

De verdade, só depois de sairmos do retiro é que me senti viajando na campervan… :) Porque aí tínhamos de procurar um camping ground para ficar, visitar o centro de informações turísticas da cidade para descobrir o que fazer, pensar na rotina, considerando a falta de energia ou o acesso a ela, a dinâmica com as roupas e louças etc.
Lavando roupas... 

sábado, 5 de julho de 2014

2º e 3º dias: Retiro de unschoolers

O retiro, pra variar, foi muito bacana. De novo aquele senso de comunidade, de um por todos e todos por um. Mas não éramos os únicos brasileiros por lá não, olha só:

sexta-feira, 4 de julho de 2014

1º Dia: Palmerston North

Da casa dos nossos amigos, em Lower Hutt, fomos para Palmerston North, onde ficava o escritório da imigração que deveríamos entregar a papelada do Caio e da Anna. Foi uma parada mais estratégica que outra coisa…
Depois de tudo certo, demos uma paradinha para comer. Enquanto eu fazia o almoço para seguirmos viagem, minha mãe, o Jorge e os meninos foram dar um rolê pela cidade e encontraram… tcharam… um super parquinho! Queria ter ido… Fiquei me sentindo A excluída. hahaha

Tirolesa gigante para a nossa pequena.

Dizendo "tchau" a outra casa...

Eu já comentei por aqui que me mudei umas vinte e tantas vezes? Acho que sou como um amigo comentou: "tem gente que percorre o meio para chegar ao fim; tem gente que acredita que o fim seja o meio". Então é mais ou menos isso que acontece comigo. Eu não espero chegar em algum lugar, eu faço do meu caminho o meu fim e, por isso, não consigo ficar na mesma por muito tempo…
Adoro mudanças, planos, questionamentos. Portanto, mais um "adeus" nem fez cócegas, mas sei que para meus pequenos não é a mesma coisa… Para eles eu explico uma vez, duas e se percebo uma pergunta, uma indireta, explico de novo…

Fênix? Não, não, ainda não… Só o acesso à internet que voltou...

Pois é, ainda estou me sentindo meio desvitalizada… Acho que a "culpa" é a preocupação com a papelada da imigração que não desenrosca. Ai, que coisa chata! Já xinguei o processo, já praguejei contra todo e qualquer tipo de burocracia, já quis me enforcar num pé de couve, mas por fim, fico aqui, correndo contra o tempo para poder corresponder a tudo o que esperam de mim… como sempre… :/ Acho que é isso o que mais me desgasta.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Para refletir

Vi esse vídeo (Faça o que você ama: uma mentira?) esses dias e ele me gerou algumas reflexões. Não concordo com tudo, mas com muito…
Infelizmente agora estou no meio do olho do furacão (trabalho atrasado, dúvidas mil com a imigração etc. e tal) e não vou poder escrever sobre minhas reflexões, mas e em você? Que reflexões ele suscita em você?
Por enquanto o Caio só ama fazer bagunça… hehehe :)

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Se a montanha não vai a Maomé...

Uma querida amiga, há algum tempo, me falou sobre o Couchsurfing e sobre como ela conhecera diversos lugares nos EUA e na Europa "visitando" pessoas e dormindo em suas casas. De cara eu achei a ideia muito legal, de confiança mútua, de fazer "o bem sem olhar a quem" e me inscrevi. Mas como eu tinha acabado de ganhar a Anna e o único lugar a oferecer em casa era o sofá, acabei não disponibilizando meu perfil para receber pessoas. 
Eis que voltando de Auckland decidi abrir minha casa e diversas pessoas me escreveram contando um pouco de si e de seus planos ao passar por Wellington. Entre elas, duas moças que estavam viajando pelo mundo (literalmente). Nossas datas bateram e voilà, elas se tornaram nossas hóspedes por 8 dias.  

Nossa primeira experiência como host no Couchsurfing foi perfeita! 

Lixo eletrônico

Antes de chegar aqui eu dei uma idealizada básica sobre o que seria um "país desenvolvido". Claro que esperei encontrar pessoas sem preconceito, conceitos mais comunitários, discussões sobre o meio ambiente de maneira mais efetiva, menos consumismo, proteção e compreensão para crianças, enfim… o meu mundinho idealizado, com tudo funcionando perfeitamente.
Não, não. Nenhum mundo perfeito existe, nem o meu. E fico meio decepcionada quando me deparo com o oposto do que eu esperava… (No Brasil isso também acontecia, mas lá eu não idealizava, né? Nasci lá e sabia que tinha de transformar-me primeiro para transformar o entorno, mas daqui eu criei essa visão "arcoirizada"… Vai entender!). 

Terrible two and teenager...

E a Anna fez dois anos!!! :)
Minha bebê está cada dia com mais jeito de menina e está, pouco a pouco, reconhecendo isso em si mesma. Outro dia eu a apertei e disse: "Ouh, menininha linda da mamãe!". E ela: "-ninha, não". Aí tive de corrigir pra meninona linda da mamãe… rs…
Preparativos para a festinha...

domingo, 11 de maio de 2014

Dia das Mães

Hoje é dia das mães. Eu gosto dessa data, apesar de saber de tudo o que está por trás, comercialmente e socialmente falando. Mas eu gosto desse dia para me parabenizar. É, isso mesmo, para eu lembrar de me dar os parabéns. Porque eu, como mãe, sinto que erro muito. Não é fácil saber que eu tenho de fazer escolhas para três pessoas, que eu sou responsável por elas, que elas podem chegar na fase adulta e dizer "mãe, por que você não…?" ou "por que você deixou eu…?".
É, pois é… Não é fácil saber que temos essa responsabilidade toda. Todo dia me pergunto se eles estão felizes com as minhas escolhas, se eles poderiam ser mais felizes, se estou acertando. E muitos, muitos dias sinto como se eu só fizesse escolhas furadas…

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Passeios em Auckland e gratidão

Estamos em Auckland, cuidando da casa e da cadelinha de um casal de amigos, como comentei no último post. 
Igor passeando com o bebê-Caio perto da casa desses nossos amigos. Não é um sonho esse passeio?

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Ansiedade e viagem de trem

Esses dias não foram muito simpáticos, porque eu e o Jorge estávamos muito ansiosos, aguardando a resposta da imigração para saber se eles aceitariam ou não nosso pedido de extensão de visto por mais três meses. Foram muitas conversas, imaginando um plano B, muita impossibilidade de fazer coisas a longo prazo, muita insegurança.

Ó nóis num papo-cabeça, provavelmente discutindo se transferíamos dinheiro ou não, se iríamos pra Fiji ou não… rs
Como as crianças não tinham que decidir nada, tentamos o quanto pudemos sair com elas para aproveitarem a cidade (vai que a imigração não liberava nosso visto, né? ).

quinta-feira, 27 de março de 2014

Menas...

Eu estou me sentindo péssima mãe… Estou me sentindo impotente, sem respostas, perdida. E isso porque, de verdade, acho que meus pimpolhos nem dão tanto trabalho assim.

 


Mas quando surge aqueles cinco minutos de puro terror, eu não sei o que fazer, o que dizer, o que sentir… E isso aconteceu outro dia no supermercado. Fui feliz e contente com os três ao mercado achando que ia ser o maior passeio legal no meio da tarde, que poderíamos escolher umas tranqueiras para comer quando chegássemos em casa e que todos iriam e voltariam felizes. Infelizmente a realidade dificilmente é como a pintamos (preciso perder esse péssimo costume de pintar a realidade antes de vivenciá-la). Daí que na hora de passar no caixa os três tomaram a pílula da chatice suprema: o Caio sentou no chão e ficou chorando, a Anna ficou puxando minha blusa pedindo mamá enquanto eu tentava tirar as coisas do carrinho para passar no caixa e o Igor ficou brigando com o Caio porque ele estava sentando no chão chorando.

sexta-feira, 14 de março de 2014

O que a gente anda aprontando...

Eu disse aqui que estava ansiosa pelo Jorge encontrar um trabalho, mas que, apesar disso, os meninos estavam aprendendo muita coisa. Neste texto vou contar um pouco sobre o que andamos aprontando por aqui, porque não ouso fazer muitas reflexões, pois estou bem mexida com a experiência do retiro de unschoolers… E ontem vi um vídeo da Ana Thomaz (nunca é demais ouvir essa mulher) que mexeu ainda mais comigo. Sabe aquela sensação de "acho que estou fazendo isso errado"? É essa que estou sentindo. Vou ficar com ela por aqui até saber o que está se transmutando em mim. Por ora, fiquem só com as partes boas! Há!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Acampamento de desescolarizados

Esse fim de semana colocamos o pé na estrada novamente. Fomos para um retiro de quatro dias com diversas famílias unschoolers, acho que umas 30 e tantas.
A mão inglesa sempre causa um nervosismo no nosso motorista oficial. :)
O retiro aconteceu em um acampamento pertinho da praia, em Foxton Beach. O tempo estava ótimo e pudemos aproveitar bastante.
Anna e o mar.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Pé pra dentro

Estava sem pique para escrever por aqui porque me sinto, diferentemente do nome do blog, com o pé bem dentro das convenções sociais. Afinal, não posso (na verdade, não quero) ser mais "ilegal" do que já sou (por causa das vacinas e da desescolarização).
Pois é, as minhas escolhas esbarram no meu próprio limite de enxergar-me fora da lei. E, por isso, estou ansiosa para o Jorge encontrar um empregador batuta, que o permita pedir o visto de trabalho e, então, eu e as crianças poderemos acertar nossos vistos e, quiçá, a situação das crianças fora da escola. Ainda não perguntei para meus colegas unschoolers como funciona essa questão legal por aqui... Talvez tenha de fazer como a Thais e apresentar argumentos que comprovem que elas não estão desamparadas intelectualmente. Quando descobrir, posto aqui.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Mais sobre desescolarização

Essa semana pude retomar meus estudos sobre desescolarização e deparei-me com essa entrevista. Assista. Vale a pena.


Texto encomendado

Esse texto é muito especial, pois ele é um presente a uma amiga que acabou de ganhar a segunda filha. Como estou longe e não pude estar do lado dela nesse momento especialíssimo para a família (ela havia me dito que queria que eu fosse a doula dela! Olha que lindo!), escrevo.
Em um e-mail, certa vez, ela me perguntou como é que eu dava conta de trabalhar e estar com as crianças em casa e pediu que eu descrevesse mais ou menos como eram meus dias por aqui. Faço isso já, já. Mas antes devo dizer que eu é que a admiro por conseguir fazer pós à distância, estudar diversas línguas e se manter tão atualizada também ficando em casa com a primogênita. Ela é incrível! Eu e o Jorge sempre nos lembramos do quanto ela sabe, do quanto ela se esforça… E tenho certeza de que agora, com duas pequerruchas, ela será ainda mais potente.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Reflexões e mais reflexões...

Acho que o ser humano se acostuma com tudo. O que me levou a essa conclusão foram as diferentes moedas que eu encontrei por aqui. No início eu precisava olhar o valor para saber de que moeda se tratava, principalmente porque a de NZ$ 0.10 é a cara da de R$ 0,05.

domingo, 5 de janeiro de 2014

O desejo e Laura Gutman

Li um livro esses dias que se chama Crianza, violencias invisibles y adicciones, de Laura Gutman. Vou traduzir dois trechinhos para comentar aqui…

Para não permanecer lamentando-nos do nosso passado, tenho intenção de refletir sobre o seguinte: nós, esses fluxos necessitados nos tornamos os adultos que somos. Continuamos sempre atentos em satisfazer como possível nossas necessidades ocultas. Não importa que pertençam à nossa infância, porque para nossa estrutura psíquica elas continuam sendo tão prioritárias como quando éramos crianças.